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Algumas sugestões relacionadas com a exibição e aplicação dos cartazes.

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  1. Aplicação dos cartazes

    1. Locais
      Sugerimos que eles sejam expostos em locais estratégicos, por onde transitem as pessoas que se integram ao público interno de sua empresa. Como exemplo, citamos: as áreas de acesso (portaria), as salas fechadas, os banheiros, a área de refeitório, os centros de treinamento, os corredores de passagem, depósitos, almoxarifados, parques fabris, garagens, etc.;

    2. Exposição
      Recomendamos a aplicação dos cartazes nas paredes respeitando rigidamente os níveis, para evitar falhas estéticas que venham a gerar comentários procedentes em relação à qualidade do serviço de colocação dos mesmo. (Um cartaz torto na parede, depõe contra a imagem da empresa e estimula o cometimento de erros do mesmo gênero em relação a outras tarefas);

    3. Operação
      Utilizamos fita adesiva de dupla face, aplicada em cada um dos quatro cantos e no centro do cartaz para facilitar a colagem. Recomendamos que a(s) pessoa(s) encarregada(s) de efetuar essa tarefa tome(m) o cuidado de não sujar a superfície do cartaz na hora da colagem.

  2. Divulgação do programa

    Sugerimos que a exibição dos cartazes seja sustentada por palestras ou bate-papos, com todos os funcionários, em torno dos objetivos do programa. Em síntese, alguns conceitos, a título de sugestão, para ilustrar esse encaminhamento:

    1. A empresa quer mudar os seus procedimentos e conceitos, para adaptar-se aos novos rumos do mercado. Quem não mudar vai sucumbir e nós não queremos sucumbir. Gostaríamos de adotar uma nova filosofia, que envolve a integração de todos em torno de uma assertiva: A empresa somos nós.

      Este conceito é fundamental porque, na verdade, independente da nossa posição, independente daquilo que cada um de nós representa dentro da empresa, se um de nós falhar, falha a empresa como um todo.

      Isso nos leva à conclusão pacífica e definida de que os donos desta empresa têm uma missão a cumprir que não é nem mais nem menos importante que a missão de cada um dos funcionários que aqui trabalham.

      Na busca de um novo perfil para a nossa empresa – que somos nós – gostaríamos de abrir, a partir de agora, as portas de um novo tempo, que haverá de marcar uma efetiva participação de todos nós.

      Queremos estimular cada um dos nossos funcionários para que dêem sugestões, apresentem propostas de mudanças e, sem nenhum temor, defendam suas idéias. A empresa depende disso. Depende da capacidade de cada um. Esperamos que nós possamos, todos, de forma muito transparente, aplicar em benefício da empresa – que somos nós – os recursos da inteligência que Deus nos deu.

    2. As mensagens que a partir de agora passaremos a divulgar, semanalmente, são lastreadas em conceitos que nos orientam para a busca de mudanças fundamentais para que alcancemos a qualidade total.

      Com base nas experiências fornecidas ao mundo pela economia de países mais avançados, estes conceitos se firmam e sustentam na busca de cinco objetivos considerados fundamentais e que devem ser alcançados o mais rapidamente possível. E nós vamos alcançá-los, sem dúvida, usando a nossa competência e a nossa capacidade.

      Os objetivos estão embasados nestes cinco conceitos: SEGURANÇA, ORGANIZAÇÃO, LIMPEZA, DISCIPLINA e PADRONIZAÇÃO.

      SEGURANÇA:

      Não é apenas aquele conceito tradicional de garantir segurança para a saúde e a integridade física das pessoas. Isso, obviamente, é fundamental. Mas nós precisamos avançar quanto a este conceito.

      Segurança é também a garantia de que o nosso serviço será efetivado dentro das expectativas do nosso cliente. Que a nossa missão e as nossas tarefas não estão correndo o risco da ineficácia.

      Precisamos incluir a segurança como um ponto básico fundamental, por exemplo, no cumprimento das nossas obrigações e dos nossos compromissos com a empresa, com nossos companheiros de equipe, com nossos fornecedores, com nossos clientes.

      ORGANIZAÇÃO:

      Precisamos ser uma empresa organizada.

      E como a empresa somos nós ela só será organizada se nós todos, se cada um de nós, formos organizados.

      A organização começa pelo envolvimento de uma definição: cada coisa em seu lugar e se ninguém desorganizar, não haverá necessidade de organizar.

      As coisas devem estar permanentemente em ordem. Perseguir este objetivo é uma tarefa importantíssima, com o especial cuidado de atentar para o seguinte detalhe: a gente se acostuma com os próprios erros e acaba não enxergando o quadro torto na parede da nossa própria sala.

      Por isso mesmo, não devemos ter constrangimento de advertir, uns aos outros, quanto a erros ou falhas que viermos a detectar.

      Corrigir os erros de uma empresa e fazer de tudo para organizá-la é uma missão de todos porque a empresa somos nós.

      LIMPEZA:

      Lugar de lixo é no lixo.

      Se ninguém sujar, ninguém precisa limpar.

      A limpeza é o primeiro requisito da qualidade e a empresa que não zelar pela manutenção deste conceito em alto nível acabará sendo prejudicada.

      Como a empresa somos nós, a falta de limpeza acabará atingindo diretamente o conceito de cada um.

      Na empresa moderna já não é mais admissível que as pessoas joguem pelo chão pontas de cigarro, papéis, restos de comida, palitos de fósforo, enfim, já não há mais como entender que no ambiente de uma empresa organizada as pessoas não lutem para manter sempre limpo o seu local de trabalho.

      Alcançar nota 10 em relação ao conceito de limpeza é um desafio que nós deveríamos todos aceitar com euforia porque não existe nada mais degradante do que viver e trabalhar num ambiente sujo e descuidado.

      PADRONIZAÇÃO:

      Não basta manter a empresa organizada.

      Têm razão os japoneses quando defendem a tese de que, além da organização, as coisas precisam estar arrumadas.

      Valha aqui o exemplo simulado de uma prateleira onde a empresa mantém o seu estoque de latas de tinta. Esta prateleira estará organizada se as latas estiverem todas enfileiradas, uma atrás da outra, simetricamente colocadas.

      Mas isso só não basta.

      É preciso que as latas estejam organizadas de forma padronizada. Ou seja: na fila de tinta preta, só tinta preta. Na fila de tinta azul, só tinta azul. Na fila de tinta amarela, só tinta amarela.

      Por que isso?

      É fácil de entender. Se a arrumação não for procedida dessa forma, se tudo estiver organizado, bonitinho, mas misturado, o que acontecerá? A toda vez que alguém precisar de uma lata de tinta azul, se a lata de tinta azul estiver atrás de latas de outras cores, para alcançá-la vai ser preciso desarrumar a prateleira. E isso é perda de tempo. É bom lembrar que tempo é dinheiro, que quem faz o preço hoje é o mercado, que a concorrência não brinca em serviço e que o mercado não está mais disposto a pagar bobices e desperdícios.

      DISCIPLINA:

      Este conceito, o da disciplina, não é aquele com o qual a gente se acostumou a lidar desde criança: obedecer os mais velhos, obedecer a mamãe, o papai, a professora, o titio, o irmão mais velho. Obedecer o professor, o patrão.

      A disciplina conceitual que nós devemos perseguir não é aquela que envolve procedimentos atrelados ao medo do chicote, do raspão, da surra, da punição. Este tipo de disciplina faz parte de uma época que já se foi.

      O que nós precisamos cultivar na empresa – e a empresa somos nós – é a disciplina que nos impõe responsabilidade funcional e profissional, independente de pressão ou coação. É, por exemplo, a disciplina que nos obriga a chegar na casa do nosso cliente na exata hora em que nós combinamos com ele. Ou o cumprimento rígido do compromisso que nós assumimos com o nosso colega de entregar um serviço a ele num determinado horário. Disciplina precisa ser um procedimento voluntário, expontâneo. E não uma postura imposta.

  3. Recomendação

    Convém recomendar ao público interno, ao anunciar a exibição semanal de cartazes didáticos, que todos leiam a mensagem com o compromisso de refletir profundamente sobre o seu conteúdo.

    É, didaticamente, muito importante que cada um avalie bem o seu próprio comportamento em relação às orientações consignadas nos cartazes:

    – Será que eu estou agindo corretamente? – Será que eu poderia melhorar ou aprimorar o meu comportamento em relação a este assunto? – O que eu posso fazer para ajudar a empresa a melhorar o seu desempenho nessa área? – Que sugestões eu posso apresentar para aperfeiçoar os nossos sistemas?

    Perguntas desse tipo devem ser feitas sempre para que, através desses questionamentos, todos possam aprimorar ainda mais o seu próprio desempenho, fazendo com que as melhorias reflitam em favor da empresa, que somos nós.

    Outra recomendação é fazer com que fique bem claro e permanente na cabeça de cada um que uma empresa só muda realmente quando todos mudam. Que todo projeto de mudança gera resistências. Que a humildade é fundamental. Os que decidem não se devem negar a mudar algum procedimento só porque ele tenha sido fruto de uma determinação formal. Se uma norma ou um procedimento está errado, temos todos – independente de quem sejamos – que ter a grandeza de voltar atrás e mudar a decisão.

    Perguntar não ofende e sugerir é virtude. Ninguém deve por em risco a qualidade e a eficiência por medo de perguntar. Ninguém é dono da verdade e ninguém é perfeito. É perguntando e trocando idéias que a empresa chega ao seu melhor desempenho.

    Uma outra e final sugestão:

    Sempre que houver avanços e melhorias, é importante cumprimentar os responsáveis. As pessoas gostam de ser reconhecidas. E, se os resultados forem mérito de toda a equipe, vale a pena gastar alguns minutos para registrar isso.

    Como a empresa somos nós, cada avanço deve ser motivo de orgulho e alegria para todos.

Cartazes da Qualidade Total.

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